terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Comissão Nacional da Verdade acelera investigações

A Comissão Nacional da Verdade promoveu na segunda-feira,25, um encontro em Brasília com representantes de todas as comissões da verdade estaduais e setoriais já formadas nos vários estados e com as entidades com as quais estabeleceu convênios de cooperação. O objetivo foi definir as esferas de trabalho e acelerar as investigações sobre violações de direitos humanos, a fim de poder concluir seu relatório até 16 de maio de 2014.
O coordenador geral da CNV, Paulo Sérgio Pinheiro, abriu a reunião com uma exposição sobre o andamento dos trabalhos. Foto- Norton Nohama
O coordenador geral da CNV, Paulo Sérgio Pinheiro, abriu a reunião com uma exposição sobre o andamento dos trabalhos. Foto- Norton Nohama
Participaram as comissões estaduais do Paraná, Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul, Maranhão e Pernambuco, bem como as comissões da verdade da Câmara dos Deputados, OAB (Conselho federal e seções estaduais do Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro), da Federação Nacional dos Jornalistas, UFPR e UnB, além de várias entidades com as quais a CNV firmou termos e cooperação.
O coordenador geral da CNV, Paulo Sérgio Pinheiro, abriu a reunião com uma exposição sobre o andamento dos trabalhos. A assessora Nadine Borges apresentou a metodologia a ser seguida na reunião e passou a palavra aos coordenadores dos grupos de trabalho da CNV: Golpe de 64 (Rosa Cardoso), Estrutura da Repressão (José Paulo Cavalcanti Filho), Ditadura e Sistema de Justiça (idem), Estado Ditatorial-Militar (Cláudio Fontelles); Violações no Campo e Violações de Direitos Indígenas (Maria Rita Kehl); Violações no Araguaia (José Carlos Dias); Operação Condor (Rosa Cardoso); Violações contra Estrangeiros e no Exterior (Paulo Sérgio Pinheiro); Graves Violações de Direitos Humanos (José Carlos Dias); Papel das Igrejas durante a Ditadura Militar (Paulo Sérgio Pinheiro); Perseguição a Militares (Cláudio Fontelles); e Ditadura e Gênero (Paulo Sérgio Pinheiro).
A Comissão definiu o final deste ano como prazo para acolher os dados das investigações realizadas nos estados, para que eles possam ser incorporados ao relatório final.
Fonte- Fórum Verdade/Roberto Elias Salomão

Governo federal anuncia metas para combater tráfico de pessoas

Ações que devem ser implementadas no período de 2013 a 2016

O governo federal publicou, nesta terça-feira, 26, as metas do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Por meio de portaria interministerial, o governo também criou grupo para monitorar e avaliar o andamento dos trabalhos. O grupo será formado por vários órgãos do Executivo federal, com a coordenação conjunta do Ministério da Justiça, da Secretaria de Políticas para as Mulheres e da Secretaria dos Direitos Humanos.

O plano tem o objetivo de prevenir e reprimir o tráfico de pessoas no território nacional, identificar e responsabilizar autores do crime e garantir atenção às vítimas. As ações, a serem implementadas no período de 2013 a 2016, serão articuladas nas esferas federal, estadual, distrital e municipal, com a colaboração de organizações da sociedade civil e organismos internacionais.

Uma linha de ação destacada no plano é o aperfeiçoamento do marco regulatório sobre o assunto. O governo vai se articular para aprovar o Projeto de Lei 5.655, de 20 de julho de 2009, que reformula o Estatuto do Estrangeiro.

O governo também quer elaborar e aprovar proposta para punir empresas e instituições financiadas ou apoiadas com recursos públicos, inclusive as que executam grandes obras governamentais no Brasil, que tenham sido condenadas em processos de tráfico de pessoas.

Ainda nessa linha de ação, está prevista estratégia para regulamentar no País a Convenção das Nações Unidas para a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e Membros de Suas Famílias, em tramitação no Congresso Nacional, e também a Convenção nº 189 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Trabalho Doméstico.

As metas e ações do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 26.

Fonte: http://www.redesul.am.br

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


 
 Curitiba recebe no próximo sábado (23) os símbolos máximos da Jornada Mundial da Juventude, no evento Bote FéCruz e Ícone de Nossa Senhora peregrinarão pela cidade e atrairão mais de 30 mil fiéis para a capital 
 
 
No próximo mês de fevereiro, Curitiba vai entrar na rota da peregrinação dos símbolos JMJ - Jornada Mundial da Juventude. Denominado de Bote Fé, o evento deverá atrair cerca de 30 mil pessoas entre os dias 23 e 26 para a acolhida da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora, como preparação para a JMJ que vai acontecer no Rio de Janeiro/RJ de 23 a 28 de julho de 2013.
O momento principal do evento será realizado na Praça Nsa. Sra. da Salette, no dia 23 de fevereiro, no Centro Cívico, e depois em outros pontos da cidade. A programação, pensada para contemplar momentos de celebração, formação e solidariedade, inclui shows com cantores populares católicos, atividades esportivas, espaços para comunidades terapêuticas de combate anti-drogas, doação de sangue em parceria com bancos de sangue da cidade e outras atrações.
A proposta é promover um grande encontro de multidão para marcar a chegada dos símbolos em diversos ambientes e aproveitar a oportunidade para oferecer a reflexão sobre a realidade juvenil em diferentes meios. Por este motivo, os símbolos irão percorrer a periferia, estarão junto aos dependentes químicos, parques da cidade e demais ambientes nos quais a juventude se faz presente.
Peregrinação - O Brasil já vive o clima da Jornada com a peregrinação dos símbolos que desde o dia 18 de setembro de 2011 estão no país e percorrem todas as dioceses brasileiras e os países do Cone Sul. A etapa final acontecerá no Sul de Minas, no Vale do Paraíba/SP e, finalmente, no estado do Rio de Janeiro, aonde os símbolos chegam em abril de 2013.
Além do Bote Fé, Curitiba vai realizar a Semana Missionária para acolher os peregrinos uma semana antes da Jornada no Rio, de 14 a 20 de julho.
A programação completa do Bote Fé e da peregrinação dos símbolos na capital estão disponíveis no site da Arquidiocese (www.arquidiocesedecuritiba.org.br).
 

Haitianos chegam a Jaraguá do Sul para trabalhar em fábrica de embalagens

Distância da família e a adaptação a uma cultura completamente diferente não foram as únicas dificuldades que os haitianos enfrentaram ao chegar


Haitianos chegam a Jaraguá do Sul para trabalhar em fábrica de embalagens  Diorgenes Pandini/Agencia RBS
Hoje, seis dos cerca de 30 funcionários da KS são haitianosFoto: Diorgenes Pandini / Agencia RBS

Há cerca de três semanas, quatro haitianos começaram uma nova vida em Jaraguá do Sul. Eles são parentes e amigos de um grupo que saiu do Haiti e trabalha na cidade há cerca de um ano, a convite do empresário Luiz José Stinghen. Todos vieram na esperança de fugir da miséria que assola o país, onde mais de 60% da população vive abaixo da linha de pobreza e que ainda sofre com a devastação causada por um terremoto, em 2010.

O destino dos quatro começou a mudar quando a jovem Fredeline Exalus, 27 anos, decidiu reencontrar o noivo Guimps Zephirin, que veio para Jaraguá no ano passado com mais cinco haitianos. Ao compartilhar sua decisão com os amigos Patrick Joseph, 30 anos, Johny Clairvil, 30 e Roudelin Severe, 28, eles decidiram vir também.

Em dezembro, os quatro saíram da capital Porto Príncipe e chegaram ao Acre, na distante e isolada cidade de Brasiléia, na fronteira com a Bolívia. Foi para lá que centenas de haitianos se mudaram na tentativa de procurar um emprego. Quando Stinghen soube que os jovens viriam para Jaraguá, mediou a vinda deles para a cidade. Além de garantir emprego para os três rapazes, também conseguiu moradias no bairro Barra do Rio Cerro, perto da empresa.

— Eles estavam apenas com o CPF e o protocolo de refugiados. Providenciamos então as passagens, as carteiras de trabalho e alugamos as casas —, conta Edelceu Scherer, gestor da KS Embalagens, no bairro Jaraguá 99. 

O grupo começou a trabalhar no dia 21 de janeiro e conta com a ajuda de uma tradutora, já que a maioria colegas fala o português. Entre si, eles falam em crioulo, língua oficial do Haiti, mas também francês, outro idioma oficial do país caribenho. 

Hoje, seis dos cerca de 30 funcionários da KS são haitianos. Eles ganham cerca de R$ 1,5 mil entre salário, aluguel, cesta básica, alimentação e ajuda de custo. 

— São pessoas muito dedicadas e estão sempre com disposição para trabalhar e com vontade de aprender —, elogia Edelceu.

A tradutora Deyse Maira Kluge, que acompanha os estrangeiros desde o ano passado, conta que uma das maiores dificuldades foi conseguir enviar o dinheiro para a família no Haiti, já que eles não conheciam o sistema do banco. 

— Admiro a força de vontade deles para superar as dificuldades —, diz. 

Planos para o futuro

A distância da família e a adaptação a uma cultura completamente diferente não foram as únicas dificuldades que os haitianos enfrentaram ao chegar em Jaraguá: eles também tiveram que aprender como funciona uma linha de produção, trabalho que até então nunca haviam realizado no país de origem. 

Patrick Joseph e Johny Clairvil eram caminhoneiros no Cabo Haitiano e Roudelin Severe era professor de educação infantil na mesma cidade.

Roudelin conta que quer trabalhar para garantir uma vida melhor para a mulher Darline Dossus e a filha Woodmieka Severe, de três anos. A saudade da família, no entanto, não desanima: o ex-professor quer juntar dinheiro para se dedicar aos estudos e cursar faculdade de medicina. No Cabo Haitiano, Roudelin trabalhava em duas escolas para ganhar um salário melhor. 

— Quero ser médico ginecologista, mas ainda não decidi se no Brasil ou no Haiti. Gosto de ajudar as pessoas —, comenta. 

Ele também diz que gostou muito da nova casa e do novo trabalho. 

— Meus colegas me receberam muito bem e estou aprendendo o serviço com a ajuda deles. Estou feliz.

O colega Guimps Zephirin, 30 anos, que veio a Jaraguá no ano passado, também faz planos para o futuro. A chegada da noiva Fredeline Exalus, 27 anos, que trabalhava como professora em Porto Príncipe, acabou com um ano de saudades e de conversas que aconteciam somente por telefone. 

— No futuro, queremos casar e ter filhos —, comenta.

Dos seis haitianos que vieram no ano passado, três permanecem em Jaraguá. Além de Guimps Zephirin, também continuam na empresa Windel Deronvill, 31, e Allin Joseph, 35. Allin, que é irmão de Patrick, mora com a esposa desde janeiro e agora é a vez de Windel completar a família - a noiva e o filho de três anos devem desembarcar hoje em Navegantes. Edelceu diz que a empresa planeja empregar as três mulheres assim que estiverem estabelecidas na cidade. 

Os três ex-funcionários que vieram do Haiti seguiram outros caminhos após a experiência em Jaraguá. Lindor Jesumaitre, 24 anos, e Nicolas Antoine, 37, mudaram-se para Porto Alegre depois de receberem proposta de emprego de um conhecido e Patrick Mlyssle, 31, foi morar na França com familiares.
Fonte: http://anoticia.clicrbs.com.br

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013


Romaria da Terra em Bento Gonçalves- RS 


Romeiros provenientes das dioceses do Rio Grande do Sul (Romanini)
Romeiros provenientes das dioceses do Rio Grande do Sul (Romanini)

Romaria reuniu mais de 10 mil pessoas vindas das dioceses do Rio Grande do Sul.

A Diocese de Caxias do Sul acolheu, nesta terça-feira, 12 a Trigésima Sexta Romaria da Terra, na comunidade de Bom Pastor, localizada no Parque Municipal da Associação Bento-gonçalvense dos Centros de Tradições Gaúchas.

Os  romeiros saíram em caminhada desde o Barracão até o parque, onde acompanharam a celebração da missa presidida por Dom José Mário Stroeher, bispo da Diocese de Rio Grande. O tema da Romaria é “Terra, Vida e Cidadania” e o lema “Terra, Vida e Cidadania: princípios do bem viver”.  Sindicatos, Associações Ecologicas montaram  estrutura para receber os milhares de Romeiros.

Fonte: http://redesul.am.br

ARQUIDIOCESE de Curitiba - PR SE PRONUNCIA QUANTO À RENÚNCIA DO PAPA BENTO XVI, EM COLETIVA DE IMPRENSA

Da: Assessoria de Comunicação
Letícia Pessoa
Fotos - Assessoria de Comunicação
Na foto, Pe. Alex Cordeiro, Dom Moacyr e Pe. Rivael de Jesus Nacimento
O pronunciamento acerca da renúncia do Papa Bento XVI foi realizado na manhã desta terça-feira, dia 12 de fevereiro, por Dom Moacyr Vitti, em uma coletiva de imprensa na Cúria Metropolitana de Curitiba.
Participou conduzindo a coletiva, Pe. Rivael de Jesus Nacimento, coordenador da ação evangelizadora na Arquidiocese, e Pe. Alex Cordeiro, assessor eclesiástico do Setor Juventude.
Reproduzimos, na íntegra, as palavras de Dom Moacyr e dos padres Alex Cordeiro e Rivael de Jesus Nacimento.
Pe. Rivael de Jesus Nacimento - Coordenador da ação evangelizadora
As palavras que resumem este nosso momento são oração e vigília. Nossos sacerdotes serão confortados na próxima reunião geral do clero.
Dom Moacyr José Vitti - arcebispo
Não há dúvidas de que a notícia da renúncia nos pegou de surpresa, assim como o mundo todo. Porém, a atitude do papa frente às suas condições de saúde foi, ao meu ver, muito nobre diante da ganância pelo poder percebida hoje, também em âmbito religioso. Foi um testemunho de corajem e humildade. 
A Igreja, porém, continua normalmente a sua caminhada, orientada pelo Espírito Santo, pois é Cristo quem está no comando da barca. A Igreja vai cumprir a sua missão até o fim dos tempos.
A grande preocupação agora é quem será o próximo sucessor de Bento XVI. Será ele um brasileiro, um italiano, um asiático?
Isto é um  mistério. Somente dentro do conclave, que é o processo da eleição do papa, que os cardeais entrarão em um acordo e escolherão aquele que guiará a Igreja de Cristo. É grande a expectativa. Por isso, nós católicos, devemos nos colocar em clima de oração e fé para que o Espírito Santo ilumine o próximo sucessor de papa. Devemos ter fé e tranquilidade.
Acho que há a possibilidade do novo papa ser da América Latina ou de algum outro país de fora do continente europeu. Julgo que seria interessante esta escolha para evidenciar o aspecto missionário da Igreja, que hoje é forte em muitos outros países. Fica aqui a torcida. Acredito que o novo papa atenderá aos desafios dos nossos tempos.
Convoco todos os jovens para rezarem pelo novo papa, principalmente porque estamos neste clima de preparação para a próxima Jornada Mundial da Juventude.
Pe. Alex Cordeiro - assessor eclesiástico do Setor Juventude
Os trabalhos da Igreja não param. Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio - cidade sede da JMJ 2013 - também confirmou que os preparativos para a Jornada continuarão sem interrupções.  
Não há motivo para preocupações de que a Jornada não se realizará. Tudo continuará normalmente até que tenhamos uma nova orientação da Santa Sé.
A Jornada já é um evento estabelecido na Igreja. O que muda com relação a JMJ em nível nacional é que não virá mais Bento XVI, e tínhamos a expectativa de acolhê-lo, já que a juvenude criou uma afinidade com o papa. No entanto, cresce a expectativa de quem virá, pois acreditamos ser ele o sucessor de São Pedro. 
Aproveitamos para informar que os preparativos para o Bote Fé, que é a celebração de acolhida dos símbolos da JMJ - a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora - continuarão em Curitiba. O Bote Fé está marcada para ocorrer entre os dias 23 e 26 de fevereiro na capital. Aproveitaremos a oportunidade do Bote Fé para rezarmos por Bento XVI e pelo novo papa.
Com relação ao sentimento dos jovens quanto à renúncia do Papa Bento, todos ficaram muito tristes com a notícia, mas num espírito de respeito pela decisão do Santo Padre. Esta é a postura da maioria dos nossos jovens.

 Fonte: http://www.arquidiocesedecuritiba.org.br

sábado, 9 de fevereiro de 2013


Haitianos buscam espaço no mercado de trabalho em SC



Grupo de estudantes veio para o Brasil por meio de acordo firmado para reconstrução do país, após terremoto em 2010.
Paul André presenciou a devastação de seu país por um terremoto, em 2010. Ele perdeu pessoas queridas, sua faculdade foi destruída. Depois disso, o curso de sua vida mudou. Do Haiti, rumou para Florianópolis, há 18 meses, continuar sua graduação em engenharia civil, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ele é um dos 30 haitianos que participaram nesta sexta-feira (18) de uma reunião que discutiu alternativas para inserção dos estudantes no mercado de trabalho por meio de estágio, promovido pelo IEL/SC, entidade do Sistema FIESC. "Todo meu conhecimento será dedicado ao Haiti. O que eu aprender aqui no Brasil servirá para a reconstrução do meu país. Meu sonho é ver um Haiti com uma nova face diante do mundo inteiro", fala emocionado.

Na reunião foram debatidos temas como comportamento, cadastramento e encaminhamento para vagas de estágio. "No estágio adquirimos conhecimento que não é ensinado dentro das salas de aula. É a partir dessa experiência que começamos a aplicar o conhecimento adquirido", diz Paul. Jucal Blval, estudante de agronomia que também pretende estagiar, quer mudar a imagem do Haiti e dos cidadãos daquele país. "Preciso do meu país e, logo que possível, quero voltar para ajudar meu povo a se reerguer", enfatiza.

O superintendente do IEL/SC, Natalino Uggioni acrescenta que este é um trabalho que consiste no encaminhamento dos estudantes para a prática do estágio. "O estágio agrega conhecimento na formação desses estudantes. O contato com o mundo do trabalho irá torná-los profissionais mais qualificados no futuro, além de ajudar a levar os conhecimentos adquiridos aqui no Brasil para serem aplicados na reconstrução do Haiti", declara.

Matriculados na UFSC, os alunos haitianos vieram para o Brasil após a tragédia que assolou o país. Eles são estudantes dos cursos de agronomia, arquitetura, engenharia civil e mecânica, psicologia, direito, medicina, jornalismo, entre outros. O intercâmbio faz parte de um acordo, firmado entre Brasil e Haiti, para a reconstrução do país por meio da educação superior.

Estágio 

O IEL/SC oferece aos estudantes a oportunidade de ingresso no mercado de trabalho por meio do estágio. As ofertas são para estudantes de cursos de graduação, técnicos, ensino médio e superiores de tecnologia em mais de 30 áreas. Para se candidatar a uma vaga é necessário que os estudantes tenham no mínimo 16 anos de idade e estejam regularmente matriculados em uma instituição de ensino. Os interessados devem fazer o cadastro no site www.ielsc.org.br/estagioresponsavel. Mais informações pelo telefone  (48) 3231-4600.

Fonte: http://www.megaportalcriciuma.com.br

Um povo obstinado, concentrado e disciplinado. Assim são vistos os haitianos que chegaram ao Rio Grande do Sul em busca de oportunidade de trabalho. São cerca de 175 imigrantes que desembarcaram em solo gaúcho e hoje se espalham por sete municípios, fornecendo serviço para 16 empresas. A situação em que eles se encontram foi debatida em reunião realizada ontem na Assembleia Legislativa (AL), promovida pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH).
Cerca de cinco mil haitianos chegaram ao Brasil logo após o terremoto que devastou Porto Príncipe em 2010. A entrada no País é feita principalmente pelos estados do Amazonas, Acre e Rondônia. Algumas cidades ficaram conhecidas nacionalmente pela concentração de imigrantes, como Basileia (AC) e Tabatinga (AM). Logo as empresas nacionais viram neles uma forma de suprir a falta de mão de obra.
Todos os dias, milhares de pessoas se concentram nesses locais na esperança de serem recrutadas pelos representantes enviados pelas empresas. Mas o método utilizado gera críticas. “Nossa preocupação é que não haja uma mercantilização da mão de obra dessas pessoas. Queremos que o Brasil receba todos os povos de braços abertos, fazendo uma fronteira amiga”, ressalta o deputado Miki Breier (PSB), presidente da CCDH.
Em abril deste ano, a comissão recebeu uma denúncia de que quatro haitianos estavam trabalhando em situação de escravidão em Osório. Mas nada foi constatado, fora a falta de respeito aos direitos trabalhistas. Eles foram transferidos para Gravataí e hoje estão na fábrica de massas Romena, onde se encontram mais 20 colegas da mesma nacionalidade. Segundo o gerente da empresa, André Rosa, algumas das vagas preenchidas pelos haitianos estavam abertas há mais de um ano.
“Devido à evolução na economia, estávamos com sérios problemas de buscar mão de obra. A primeira coisa que fizemos foi ver se eles estavam regularizados com visto humanitário e carteira de trabalho”, explica. Ele assegura que o convívio está sendo o melhor possível.
“Há uma troca de cultura incrível. Em vez de os nossos colegas quererem ensinar o português, eles querem aprender o francês. Não tive nenhuma dúvida de que teríamos êxito com a experiência”, diz. Eron de Oliveira, superintendente regional do Ministério do Trabalho, corrobora. “A única coisa que ouço é pedidos para trazer mais haitianos para servir às empresas. Eles são obstinados e disciplinados.”
Trabalhadores comemoram oportunidade recebida
Se as empresas estão satisfeitas com o serviço prestado, os haitianos fazem questão de agradecer a hospitalidade. “Os brasileiros são maravilhosos”, elogia Jacksin Etienne, professor de cinco línguas que hoje ajuda na comunicação entre os colegas na Romena. Etienne conta que já havia tentado viver na República Dominicana, mas que os “problemas históricos” entre os países impediram. “Eu não sofria preconceito, mas sentia que meus conterrâneos eram diariamente hostilizados. Não tinha como viver bem.”
Após o terremoto, Etienne seguiu os conselhos de seu pai e regressou à República Dominicana. De lá, resolveu vir para o Brasil. “Não queria sair do Haiti, mas respeitei meu pai, que disse que lá eu nunca conseguiria nada. Muitos haitianos que estão na República Dominicana resolveram tentar a sorte no Brasil”, lembra. Ele chegou a Basileia em dezembro e foi um dos 14 primeiros selecionados para trabalhar na fábrica de Gravataí, há quatro meses. De ruim, apenas a saudade da família. “Meu sonho é que todos venham para cá. Quem sabe um dia isso aconteça.”
Porto Príncipe ainda não conta com ambulância
País mais pobre da América Latina, e com uma situação política tão complicada quanto seu quadro social, o Haiti é motivo de preocupação mundial. Tanto que desde 2004 existe a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), que conta com a presença do Exército brasileiro.
Apesar de notar alguns avanços após o período de pacificação, que terminou em 2007, os militares que voltam de lá ainda apontam um cenário de caos na capital Porto Príncipe: esgoto a céu aberto, falta de água, desnutrição e abuso sexual. A situação se complicou ainda mais com o terremoto que matou cerca de 222 mil pessoas em 2010. “Tudo o que tínhamos feito até então foi por água abaixo”, comenta James Bolfoni da Cunha, coronel de Cavalaria do Comando Militar do Sul (CMS).
Ele lembra que até hoje não existe circulação de ambulância em Porto Príncipe e que as patrulhas ficam responsáveis por encaminhar os doentes e feridos aos hospitais. “Elas só chegaram há seis meses, mesmo assim não estão sendo usadas”, conclui.
Fonte: http://www.vistobrasil.com.br

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Caritas de Londrina esteve presente no lançamento do programa TERRA FORTE em Arapongas-PR

A Cáritas Arquidiocesana de Londrina por meio de convite da cooperativa COPRAN esteve presente neste dia 04 de fevereiro na visita da presidente Dilma Rousseff, na cidade de Arapongas, onde lançou o programa Terra Forte, o qual prevê investimentos na agricultura. Esta iniciativa, pioneira no Brasil é resultado do esforço de trabalhadores e trabalhadoras do campo na construção de um processo de desenvolvimento da produção, agro industrialização e comercialização de produtos da Reforma Agrária. O objetivo do programa é modernizar os empreendimentos coletivos nos assentamentos reconhecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os beneficiários são famílias de trabalhadores rurais organizadas em cooperativas ou associações. O Terra Forte vem sendo construído desde 2009 para atender uma demanda antiga dos movimentos do campo. Além das 93 famílias do Dorcelina Folador, a expectativa é de que o programa amplie o número de beneficiados, diretamente e indiretamente, para cerca de 2 mil famílias de cidades do Norte do estado, como Londrina, Maringá e Apucarana. Em todo o país, mais de 380 mil famílias devem ser beneficiadas pelo programa em 2013.

Fonte de recursos
Do montante previsto para o programa, R$ 150 milhões serão provenientes do fundo social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O restante virá de parcerias com Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Desenvolvimento Social, Banco do Brasil, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Além disso, o Banco do Brasil disponibilizará R$ 300 milhões em crédito para as cooperativas investirem em agroindústrias, totalizando R$ 600 milhões em recursos.

A Cáritas Arquidiocesana de Londrina apóia e incentiva ações como esta que promovem a inclusão social e que resgata a dignidade do homem do campo, desmitificando a visão que a sociedade tem dos assentados de reforma agrária, vendo que é possível a contribuição destes trabalhadores e trabalhadoras para o crescimento do país.

(Trechos do texto adaptado do Jornal de Londrina)

Fonte: 
Cáritas Arquidiocesana de Londrina

sábado, 2 de fevereiro de 2013



Mais de 150 mil devem participar da Festa de Navegantes em


 Porto Alegre - RS

Procissão percorrerá 5 km partindo da rua Vigário José Inácio, no Centro.
Não haverá shows, em respeito às vítimas do incêndio em Santa Maria.


Festa de Nossa Senhora de Navegantes ocorrerá sábado em Porto Alegre (Foto: Ricardo Stricher/PMPA)
Festa de Nossa Senhora de Navegantes ocorrerá sábado em Porto Alegre (Foto: Ricardo Stricher/PMPA)


Uma das maiores celebrações religiosas do estado, a 138ª Festa de Nossa Senhora de Navegantes ocorre neste sábado (2) em Porto Alegre. São esperados mais de 150 mil fiéis na procissão que inicia às 8h e percorrerá um trajeto de 5 km do Santuário Nossa Senhora do Rosário, na rua Vigário José Inácio, no Centro, até o Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, na avenida Sertório.
A festa deste ano será a primeira com o prédio do Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, que completou 100 anos, totalmente restaurado. A Festa de Nossa Senhora dos Navegantes foi reconhecida como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial de Porto Alegre. A celebração faz parte da preservação da memória cultural da capital.Antes da tradicional caminhada regiliosa, o reitor cônego Irineu Aloysio Brand celebrará uma missa às 7h no Santuário do Rosário. Haverá passe livre nas linhas de ônibus da capital. Em função da tragédia que matou mais de 230 pessoas em Santa Maria, a programação de shows foi cancelada.
Fontehttp://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul