Há 80 anos, no dia 13 de outubro, 83 imigrantes tiroleses chegaram em SC
A cultura austríaca se transformou na força para superar obstáculos na colonização
Moacir Pereira moacir.pereira@gruporbs.com.br
Desde o dia em que decidiram migrar para o Brasil em busca da terra prometida para fugir da fome e da miséria que atingiam a Europa no pós-guerra e da depressão de 1929, os tiroleses enfrentaram incontáveis adversidades, pesados obstáculos e muitos problemas que não estavam nos planos do ministro da Agricultura da Áustria, Andreas Thaler.
O fundador de Treze Tílias viajara anos antes pela América do Sul e tinha outras preferências para instalar uma comunidade austríaca. Mas optou pelas terras a 15 quilômetros de Ibicaré porque ali havia uma estação ferroviária e teria o suporte do Consulado da Alemanha em Joaçaba. Além disso, havia semelhança geográfica com as montanhas do Tirol e, sobretudo, porque na visita ao cemitério local não encontrou túmulos de crianças. Veio com toda a família e vários filhos menores, como os demais imigrantes.
Os tiroleses embarcaram em Gênova no dia 10 de setembro de 1933. Viajaram oito dias e ao chegar no Rio de Janeiro ficaram esperando mais uma semana na Ilha das Flores. Ali, a primeira surpresa: o ministro teve uma mala roubada. No dia 6 de outubro ocorreu a viagem do Rio a São Francisco do Sul, e do porto, pela Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, até a parada em Ibicaré. No dia 13 de outubro, há 80 anos, 83 imigrantes chegavam ao destino onde prevalecia mata virgem e terríveis adversidades.
A cultura austríaca se transformou na força interior para superar todos os obstáculos. A Banda dos Tiroleses, que projetaria a cidade décadas depois em todo o Brasil, foi criada dentro do "Principessa Maria", o navio que os trouxe para Santa Catarina. A energia espiritual foi dada pela fé católica. As danças, as músicas, o folclore, os corais, as artes e a escultura colocaram anabolizante entre os imigrantes, unindo a comunidade em torno das tradições austríacas.
O fundador de Treze Tílias viajara anos antes pela América do Sul e tinha outras preferências para instalar uma comunidade austríaca. Mas optou pelas terras a 15 quilômetros de Ibicaré porque ali havia uma estação ferroviária e teria o suporte do Consulado da Alemanha em Joaçaba. Além disso, havia semelhança geográfica com as montanhas do Tirol e, sobretudo, porque na visita ao cemitério local não encontrou túmulos de crianças. Veio com toda a família e vários filhos menores, como os demais imigrantes.
Os tiroleses embarcaram em Gênova no dia 10 de setembro de 1933. Viajaram oito dias e ao chegar no Rio de Janeiro ficaram esperando mais uma semana na Ilha das Flores. Ali, a primeira surpresa: o ministro teve uma mala roubada. No dia 6 de outubro ocorreu a viagem do Rio a São Francisco do Sul, e do porto, pela Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, até a parada em Ibicaré. No dia 13 de outubro, há 80 anos, 83 imigrantes chegavam ao destino onde prevalecia mata virgem e terríveis adversidades.
A cultura austríaca se transformou na força interior para superar todos os obstáculos. A Banda dos Tiroleses, que projetaria a cidade décadas depois em todo o Brasil, foi criada dentro do "Principessa Maria", o navio que os trouxe para Santa Catarina. A energia espiritual foi dada pela fé católica. As danças, as músicas, o folclore, os corais, as artes e a escultura colocaram anabolizante entre os imigrantes, unindo a comunidade em torno das tradições austríacas.
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