Brasília e Curitiba atraem mais mão de obra qualificada
Regiões de São Paulo e Rio de Janeiro são as que mais enviam emigrantes de alta escolaridade
O presidente do Ipea e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, e o diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Instituto, Rogério Boueri, participaram nesta segunda-feira, 2, no Rio de Janeiro, da coletiva de imprensa Cidades em movimento: desafios e perspectivas das políticas públicas. Eles analisaram a dinâmica das grandes cidades brasileiras com base em dados do livro Brasil em Desenvolvimento 2013, que será lançado neste mês.
Neri apresentou conclusões de quatro artigos da obra. Um deles, o capítulo 21, trata do movimento migratório no Brasil a partir da escolaridade das pessoas. “Houve queda na taxa de migração entre os últimos dois censos, mas essa queda foi mais forte entre as pessoas com níveis de escolaridade menores”, afirmou o ministro. “São Paulo, que já foi conhecida como a capital dos imigrantes, hoje tem um fluxo mais para fora que para dentro”, continuou.
Segundo o artigo, Brasília, Curitiba e Florianópolis são as regiões metropolitanas que mais têm recebido imigrantes de alta escolaridade. “Brasília recebeu 42 mil pessoas de alta escolaridade nos cinco anos anteriores ao censo, e mandou 25 mil para fora. Em termos líquidos, 10 pessoas com essa escolaridade chegam a Brasília por dia”, disse o presidente do Ipea, que também detalhou a situação do Rio de Janeiro. “Os locais para onde o Rio mais enviou migrantes de alta escolaridade foram a região dos Lagos, seguida de São Paulo e da Bacia de São João, com sua área petrolífera.”
Neri ainda comentou números sobre a qualificação da população economicamente ativa e em idade ativa. O Distrito Federal é o primeiro do ranking da população com ensino superior em relação àquela com idade ativa (PIA), entre as Unidades da Federação, atingindo 19,75%. Em seguida vêm São Paulo (13,4%) e Rio de Janeiro (12,25%). As piores colocações estão no Maranhão (4,4%), Pará (4,86%) e Bahia (5,33%). O melhor município é São Caetano do Sul (SP), com 31,4%, e o pior é Canápolis (BA), com 0,24%.
São Paulo possui a maior quantidade de engenheiros por habitante, e o Distrito Federal aparece em primeiro lugar quando são comparadas as quantidades de médicos e profissionais de computação por habitante. Nos rankings das três profissões, o Rio de Janeiro sempre aparece entre os três primeiros colocados.
Neri apresentou conclusões de quatro artigos da obra. Um deles, o capítulo 21, trata do movimento migratório no Brasil a partir da escolaridade das pessoas. “Houve queda na taxa de migração entre os últimos dois censos, mas essa queda foi mais forte entre as pessoas com níveis de escolaridade menores”, afirmou o ministro. “São Paulo, que já foi conhecida como a capital dos imigrantes, hoje tem um fluxo mais para fora que para dentro”, continuou.
Segundo o artigo, Brasília, Curitiba e Florianópolis são as regiões metropolitanas que mais têm recebido imigrantes de alta escolaridade. “Brasília recebeu 42 mil pessoas de alta escolaridade nos cinco anos anteriores ao censo, e mandou 25 mil para fora. Em termos líquidos, 10 pessoas com essa escolaridade chegam a Brasília por dia”, disse o presidente do Ipea, que também detalhou a situação do Rio de Janeiro. “Os locais para onde o Rio mais enviou migrantes de alta escolaridade foram a região dos Lagos, seguida de São Paulo e da Bacia de São João, com sua área petrolífera.”
Neri ainda comentou números sobre a qualificação da população economicamente ativa e em idade ativa. O Distrito Federal é o primeiro do ranking da população com ensino superior em relação àquela com idade ativa (PIA), entre as Unidades da Federação, atingindo 19,75%. Em seguida vêm São Paulo (13,4%) e Rio de Janeiro (12,25%). As piores colocações estão no Maranhão (4,4%), Pará (4,86%) e Bahia (5,33%). O melhor município é São Caetano do Sul (SP), com 31,4%, e o pior é Canápolis (BA), com 0,24%.
São Paulo possui a maior quantidade de engenheiros por habitante, e o Distrito Federal aparece em primeiro lugar quando são comparadas as quantidades de médicos e profissionais de computação por habitante. Nos rankings das três profissões, o Rio de Janeiro sempre aparece entre os três primeiros colocados.
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