domingo, 7 de outubro de 2012

FORMAÇÃO EM DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS EM CURITIBA- PR


O III Curso de Direito Internacional dos Refugiados aconteceu em Curitiba nos dias 1, 2 e 3 de outubro, sob a coordenação da Profa. Dra. Liliana Jubilut. Participaram deste evento, representando a Província São Paulo, a Elizete, da Pastoral do Migrante de Curitiba, e o seminarista Eduardo Gabriel, do Instituto Filosófico Scalabriniano. O objetivo do curso foi o de fornecer uma detalhada explicação sobre as principais implicações atuais das políticas do direito internacional dos refugiados, que tem na Convenção de 1951 o marco definidor. A discussão centrou-se nas perspectivas de observação nos avanços legais de proteção aos refugiados, e também nas lacunas que a Convenção de 1951 permite existir, pois não contempla, por exemplo, as condições atuais de deslocamento forçado, como são os chamados “refugiados ambientais”, migrantes em deslocamento forçado por alteração climática e catástrofes naturais, ou seja, na definição da condição de refúgio da Convenção diz que os motivos de perseguição elegíveis são somente: raça, religião, nacionalidade, opinião política e grupo social. O curso contou também com a conferência do Dr. Paulo Abrão, Secretário Nacional de Justiça e atual presidente do CONARE, que apresentou os avanços e limites da estrutura institucional pública do Brasil nas condições de proteção aos refugiados. Hoje o Brasil possui 4597 refugiados, diferentemente de outros países, como o Equador, que possui em seu território quase 200 mil refugiados. Por fim, entre muitos outros temas apresentados no curso, que teve como carga horária 30 horas, a principal motivação frisada pela coordenadora foi a de que é preciso cada vez mais promover um constante fortalecimento do sistema de proteção aos refugiados no Brasil, favorecendo a estadia tranquila daqueles que sofrem perseguição. Neste aspecto, o trabalho dos missionários scalabrinianos foi citado como um dos mais relevantes serviços de assistência e acolhida aos refugiados.

Por Eduardo Gabriel, seminarista. 

 
 














                                                                                                                                                                      







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